QUANDO FALTAM ARGUMENTOS

Uma reflexão sobre os conteúdos dos blogs coarienses e a linguagem usada nos mesmos.

Tenho analisado a importância de todos nós que temos coragem de expressar os nossos pensamentos, ainda que divergentes e mesmo de lados opostos. Desde que a humanidade é humanidade foi sempre assim e sempre assim será, e nestas horas quem tem coragem de expor seus pensamentos, de levar os outros a pensar, tem um papel preponderante. O que não pode acontecer é descermos a um nível baixo de ofensa declarada, pois tal comportamento é uma clara demonstração de falta de preparo e nem tão pouco o ofendido tem o direito de aceitar as ofensas.

Toda a construção do pensamento, ou de uma verdade, ou de um ideal deve passar pela paixão, pelo entusiasmo, pela vontade de acertar e de defender com garra aquilo que acreditamos, mas não nos dar o direito de sairmos por aí taxando este ou aquele de sinônimos desagradáveis, ou denegrindo o comportamento, ou ainda usando nossas idéias como tribunal onde todos são julgados e condenados, como se donos da verdade fossemos: e não somos. Quem não se lembra do discurso ético dos petistas liderados por José Dirceu, Zé Genoíno e o tempo como senhor da verdade revelou quem eles realmente eram. Quem não se lembra da inquisição, dos assassinatos promovidos pela Igreja Católica, e aí de quem se levantasse para contradizer as verdades da Santa Sé: mais que demissão, desapropriação de bens e própria morte lhes esperava. É fácil falar dos meninos lombriguentos, enquanto os religiosos sentam em tronos de ouro, ou quase isso, e de seus bens não se desfazem para ajudar estes meninos lombriguentos. Portanto, não me deixo levar por aqueles que dizem defender uma verdade, sabendo da volubilidade da natureza humana. Prefiro me conduzir pela minha própria vontade, análise e consciência. Se errar nesta trajetória, sou humano, assim como todos que execram, condenam e criticam.

Sinto muito ter que usar estas palavras, pois me tacham de comunicador pago para falar o que falo, pois não quero dizer que o Louro é pago para escrever o que escreve, mesmo sabendo que durante muito tempo ele mesmo sobrevivia fruto de um ato de nepotismo de seu irmão, gerindo a Câmara Municipal enquanto seu irmão presidia a mesma, o que é eticamente reprovável. Mas não julgo e nem condeno, só não quero ser julgado e nem condenado pelas oportunidades que tenho e pelo que eu defendo. De outro lado nosso amigo Zezinho, que vez por outra gosta de taxar as pessoas que defendem um lado que não é o seu de puxas-saco. Será que não construiríamos uma consciência melhor, mesmo divergindo, sem ofender? Não seria mais sensato? Será que todos aqueles que não vão pela mesma linha de pensamento que o nosso são dignos da mais severa condenação?

Depois desta pensata, onde saí um pouco da linha em que escrevo, quero voltar a continuar refletindo sobre todos os aspectos do nosso dia-a-dia. Preservando a boa consciência e lembrando que todos que expressam seus pensamentos não são isentos e em algum dia já cometeram algum deslize ou envolvimento com o poder. Vamos defender os nossos ideais, pensamentos e idéias sem ofender, pois a mesma medida com que julgarmos os outros, também seremos julgados.

1 Comentários

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  1. Parabens DANIEL, pela sua pensata,
    não que nunca esperace ler um texto tão interesante em seu blog,
    acredito sim que esta ferramenta que usamos seja bem mais do algo que veja só a favorecer nossas proprias opniões.
    temos o direito de expressamos nossas opniões e de deixar também que os outros expressem,
    não podemos judar pois corremos os ricos de sermos jugados,
    enbora muitas das vezes necessitamos de expressamos nosso pensamento e sabermos que nem sembre eles agradarão todos!

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