Política tem destas coisas: inclusive, na prática (que é onde as coisas acontecem) a teoria é outra. É específico do prefeito Serafim Corrêa, o prefeito de Manaus, onde os laços políticos estão intimamente aos laços afetivos. O filho do prefeito é quem articula, é quem dá as ordens, é quem dita as regras do que é ético (leiam-se politicamente viável para o grupo) segundo o Jornal ACritica . Ele, com a moral de um cargo de deputado federal deve mesmo falar grosso com os aliados. Em quantos outros municípios esta aliança familiar (digamos assim) pode valer a perpetuação na política? Fato é que na prática muitos casos são observados. Assistindo ao Jô Soares ontem, observei a entrevista com uma prefeita de 23 anos de idade, Bonita, salvo engano. Interessante, não é? 23 anos e já prefeita. Ela respondeu a indagação, sobre como teria chegado à função, dizendo: "Sempre gostei de política, e meu pai já foi prefeito nesta cidade, então pra mim foi fácil." Mais do que desmerecer a capacidade política de quem chega às funções públicas via parentesco, principalmente se for dentro da legalidade, é pertinente observar que o carisma familiar também faz a política acontecer.
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