Momento sombrio enfretado pelo presidente do Senado. Dúvida: o homem cai ou cai?(Foto Revista Época)
A amizade na política conta muitos pontos a favor, principalmente quando se faz necessário, pelo menos é isso que Renan Calheiros está dando a entender, nas declarações dadas hoje:
"Ele é meu amigo. E ele não iria cobrar nada do Senado Federal. Ele chefia um Poder, eu chefio outro Poder", disse Renan. O senador afirmou que mantém com o presidente uma relação de amizade acima de qualquer "relação político-partidária". Rena falando sobre o presidente Lula
O peemedebista disse que também recebeu hoje em seu gabinete o ministro Nelson Jobim (Defesa) e o presidente do PMDB, Michel Temer (SP), que lhe teriam prestado solidariedade.
Com certeza os amigos devem ser preciosos em um momento de tanta acusações e podem representar um precioso alívio diante de tantas acusações que pensam sobre o ombros do presidente do Senado, claro, se não forem amigos da onça ou a própria.
Dentre as principais acusações:
O senador é acusado de ter feito lobby em prol da Schincariol junto ao INSS depois que a empresa comprou uma fábrica de seu irmão, deputado Olavo Calheiros (PMDB-AL), por um preço acima do mercado. Outra denúncia que pesa contra Renan é a de que teria utilizado "laranjas" para comprar empresas de comunicação em Alagoas. O senador já responde a processo por quebra de decoro parlamentar no conselho sobre as denúncias relacionadas à empreiteira Mendes Júnior. A Mesa Diretora do Senado também encaminhou nova representação contra Renan para a apuração das denúncias que o ligam à Schincariol. O DEM e o PSDB já protocolaram na Mesa outra representação para que Renan seja investigado pela acusação de suposto uso de "laranjas" em Alagoas.
Defesa
Tendo o direito líquido e certo de se defender, nós todos iremos acompanhar mais uma novela da política brasileira se desenrolar. Fatos como estes, que ultimamente vêm saltando diante de todos os olhares abismados dos brasileiros não podem servir para jogar às folgueiras todos os agentes políticos. Collor que o diga. Mas a investigação séria deve apontar culpados também, e corrigir erros sérios para que os cidadãos comuns possam continuar acreditando nas leis como segurança para todos. Uma vez que a credibilidade nas leis forem postas em xeque, o caos social será estabelecido, prevalecendo o estado de guerra, a lei do mais forte.
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